Aluna em período integral estudando

Ensino integral: como entregar valor e engajar famílias e alunos

Comunicação escolar
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Nos últimos anos, estamos vivenciando a ampliação das escolas em tempo integral no Brasil. No Estado de São Paulo, por exemplo, o ensino integral já é uma realidade também na rede pública, com mais de 2 mil escolas com o programa e previsão de 3 mil unidades até 2023.

Arte escrito "Além do currículo regular, as escolas conseguem oferecer aulas e atividades extras e desenvolver projetos experimentais."

De acordo com o Centro de Referência em Educação Integral, o ensino integral:

  • Tem como foco a formação de sujeitos críticos, autônomos e responsáveis consigo mesmos e com o mundo;
  • É inclusiva porque reconhece a singularidade dos sujeitos, suas múltiplas identidades e se sustenta na construção da pertinência do projeto educativo para todos e todas;
  • É uma proposta alinhada com a noção de sustentabilidade porque se compromete com processos educativos contextualizados e com a interação permanente entre o que se aprende e o que se pratica;
  • Promove a equidade ao reconhecer o direito de todos e todas de aprender e acessar oportunidades educativas diferenciadas e diversificadas.

Uma pesquisa do Insper e da Universidade de São Paulo (USP), com apoio do Instituto Natura, apontou que o investimento em escolas de tempo integral reduz as taxas de homicídio de jovens homens em até 50%. 

Para os especialistas, a queda na taxa de homicídios se dá não só porque o tempo maior na escola afasta o jovem de situações arriscadas. A qualidade da educação, com professores dedicados também em tempo integral e currículo diferenciado, influencia muito.

Arte escrito "O ensino integral é uma forma de entregar mais valor aos alunos e familiares, desde que seja pensado dentro do propósito da escola e com um currículo elaborado para a educação integral. "

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Como engajar alunos no ensino integral

Engajar os alunos no ensino integral pode ser um grande desafio. Para isso, é preciso elaborar um planejamento que coloque os estudantes no centro do projeto pedagógico, estimulando o protagonismo e o desenvolvimento crítico, cultural, intelectual, físico, social e emocional do aluno.

"Temos um projeto de ensino que vislumbra o currículo em mosaico, integrado e sistêmico", resume a diretora do NEI (Núcleo de Educação Integrada) da Fundação Romi, Ericka Vitta.

Localizado em Santa Bárbara d'Oeste (SP), o colégio oferece o ensino integral para os alunos da educação infantil até o ensino médio. O Núcleo de Educação Integrada surgiu em 1993 como um programa de educação complementar para alunos do Ensino Fundamental das escolas públicas de Santa Bárbara d’Oeste, até se tornar uma escola regular, em 2014.

Foto do colégio NEI Fundação Romi

A escola, de acordo com a diretora Ericka Vitta, sempre fez a opção pelo ensino integral por acreditar na potencialidade da escola na vida dos alunos. "Com currículo rico e diversificado, possibilita uma formação mais sólida, rica em vivências, pesquisas, experiências que somente o período estendido permite", avalia a diretora. 

Segundo ela, a metodologia específica do NEI é interativa e inventiva.

"O uso de Lab, Maker e Steam ampliam a visão para além da sala e o ensino integral, neste contexto, se torna essencial", exemplifica.

Com o currículo voltado para o aluno, Ericka diz que a avaliação é excelente, tanto no aspecto de aprendizado e desenvolvimento, quanto no engajamento dos alunos. 

"Com a possibilidade de oferecermos um currículo mais amplo, ampliam-se as habilidades e competências desenvolvidas. A capacidade de resolver problemas, a criatividade, o senso crítico e analítico e as competências socioemocionais se ampliam muito. Os recursos e possibilidades com educadores favorecem a riqueza dos projetos", diz.

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Aproximar as famílias

Com  os filhos passando mais tempo na escola, torna-se ainda mais urgente que a instituição fortaleça os vínculos com as famílias para estabelecer uma relação de confiança, parceria e transparência.

Arte escrito "Por isso, é preciso que a escola invista numa comunicação acolhedora e eficiente, não só para que o envio de comunicados seja efetivo, mas também para que haja um canal para a troca de mensagens e informações sobre os alunos. "

A escola tem que apostar na comunicação do dia a dia, apresentando o que faz de um jeito que a família entenda, e não só com o envio de protocolos e documentos pedagógicos. 

Com o ClassApp, aplicativo de comunicação escolar, a instituição consegue aprimorar a comunicação diária, aproximando as famílias da rotina escolar. 

"O ClassApp é fundamental para a comunicação com a família e alinhamentos da vivência dos alunos da escola em tempo integral", avalia a diretora do NEI, Ericka Vitta. A escola é uma das mais de 900 parceiras do ClassApp.

Uma das formas possibilitadas pelo aplicativo é o envio de fotos e vídeos dos alunos dentro do ambiente escolar. Além disso, consegue criar um calendário de eventos para trazer os pais para a escola e enviar enquetes para saber o que as famílias pensam.

Foto ClassApp

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